denuncia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Brasil no Encontro Internacional de Saúde Mental em Trieste

Acontece, desde o dia 09 de fevereiro, o Encontro Internacional de Saúde Mental em Trieste, na Itália. O Encontro, que seguirá até o dia 13, tem o tema “O que é Saúde Mental?” e vem para esclarecer dúvidas, discutir abordagens de diferentes lugares do mundo e gerar resoluções de problemas na área.

O Brasil está representado pela Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila), que recebe apoio do Conselho Federal de Psicologia , e leva para o encontro a atual situação de luta pela implementação da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, instituída no país em 1991 mas ainda sem estar aplicada plenamente. A Renila apresentará também trabalho desenvolvido para a Marcha dos Usuários Pela Reforma Psiquiátrica (realizada em 30 de setembro em Brasília), as pautas e encaminhamentos das audiências com o governo Federal que foram realizadas durante a Marcha, e o blog que foi criado e manteve-se como um canal para troca de informações sobre Saúde Mental.

Remodelado, o Observatório de Saúde Mental e Direitos Humanos da Renila será apresentado como novo modelo de cobertura e defesa sobre Saúde Mental e Direitos Humanos, apresentando denúncias e notícias sobre as áreas.


O Encontro conta com quatro eixos:

  • Conhecimento e paradigmas – Neste eixo, os Direitos Humanos universais são discutidos visando relacionar saúde, cidadania e liberdade de expressão.

  • A prática da crítica anti-institucional – O processo mundial de cuidado do portador de transtorno mental em convívio com a sociedade e o tratamento longe de hospitais psiquiátricos.

  • Economia social e inclusão – Abordagens sobre tratamento, cooperação social, garantia de saúde, Direitos Humanos e inclusão social para pessoas frágeis e vulneráveis diante de crises econômicas que atingem o mundo.

  • Memória, arquivos e comunicação – Resgate de memórias e abordagens dos meios de comunicação (TV, Rádio e Web) sobre Saúde Mental.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

IV Conferência Nacional de Saúde Mental

No último dia 5, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, homologou a Resolução CNS nº433, que solicita a convocação da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, conforme aprovação do Pleno do Conselho Nacional de Saúde, em sua 205ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 13 e 14 de janeiro.

A mobilização para a IV Conferência Nacional de Saúde Mental surgiu das pautas da Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, realizada dia 30 de setembro em Brasília, como registrado no vídeo “Compromissos”, que pode ser visto abaixo:


A Portaria com a Convocação da Conferência deve ser publicada após a definição do tema, eixos, calendário e regimento, que já foram elaborados pela Comissão Organizadora Provisória e será levada ao Pleno do CNS para apreciação no dia 9 de fevereiro.

Propostas que serão apreciadas pelo CNS em sua 206ª Reunião Ordinária no dia 9 de fevereiro:

Tema: “Saúde Mental, direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”

- Eixo I: Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais (financiamento, recursos humanos, modelo de gestão e protagonismo social)
- Eixo II: Consolidando a rede de atenção psicossocial e fortalecendo os movimentos sociais
- Eixo III: Direitos humanos e cidadania como desafio ético e intersetorial

Calendário

- Etapas Municipais e/ou Regionais: 08/03 a 15/04
- Etapas Estaduais: 26/04 a 23/05
- Etapa Nacional: 27 a 30/06


Composição

Mil e duzentos delegados, sendo 70% formado por representantes da saúde (seguindo critério de paridade estabelecido pelo Decreto 33/2003 do CNS, ou seja, 50% das vagas para usuários, 25% para prestadores de serviço de saúde e gestores e 25% para trabalhadores da saúde) e 30% para representação dos campos intersetoriais.

Fonte: http://conselho.saude.gov.br/informativo/2010/06/informe_06.htm

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Confira os videos da Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial

Foram aprovados, no dia 13 de janeiro, no Conselho Nacional de Saúde (CNS) o calendário e a Comissão Provisória para a IV Conferência Nacional de Saúde Mental.


A Conferência é uma das conquistas da Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, realizada em setembro de 2009, na Esplanada dos Ministérios. Em audiência no dia da Marcha, Gilberto Carvalho, chefe do Gabinete Pessoal do presidente da República, anunciou - em nome do presidente - o compromisso em realizar a IV Conferência em 2010, nove anos após a anterior.

Mesmo antes de sua convocação oficial, as etapas da Conferência estão, previamente, marcadas:

Municipais: março e abril
Estaduais: maio
Nacional: junho

No próximo dia 26, acontecerá uma reunião da Comissão Provisória que, na expectativa da publicação da convocação, discutirá propostas para viabilizar a IV Conferência.

Os Estados de Minas Gerais e Pernambuco já estão se articulando para a realização da etapa estadual. Em Minas Gerais a conferência estadual está marcada para maio e o Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco já se reuniu para discussão.

Confira no canal do Conselho Federal de Psicologia no YouTube os vídeos da Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, incluindo o vídeo "Compromissos", onde estão os registros sobre a realização da IV Conferência de Saúde Mental:

http://www.youtube.com/user/confederalpsicologia#p/u/4/FG1s-mq5GIc

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CARTA DE OLINDA



Nós, defensores do Sistema Único de Saúde – SUS, reunidos no IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – ABRASCO, após discussões com usuários, militantes de movimentos sociais, trabalhadores, gestores e acadêmicos, reinvindicamos a realização da IV Conferencia Nacional de Saúde Mental (CNSM) nos pautando em vários eventos e documentos:
A III e última CNSM foi realizada em 2001 o que representa um longo período de 8 anos sem a realização de uma Conferência;
Na plenária da ABRASCO durante o VIII Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva realizado no Rio de Janeiro em 2006, foi aprovada moção de reinvindicação à realização da IV CNSM;
Em 2008 a XIII Conferencia Nacional de Saúde aprovou a indicação da realização da IV Conferencia Nacional de Saúde Mental; em 30 de setembro de 2009 foi realizada a Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, em que 2.500 usuários de serviços de saúde mental foram reinvindicaram a realização da IV CNSM e foram atendidos pelo chefe da Casa Civil e pela ministra interina da Saúde, tendo recebido o comprometimento com a realização da IV CNSM;
Em 21 e 22 de outubro de 2009 aconteceu a reunião ampliada da Comissão Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde em que estavam representados os Estados Brasileiros por seus conselheiros estaduais e nela foi reafirmada a necessidade da realização da IV CNSM e nesta mesma reunião o ministro Paulo Vanucchi afirmou a parceria da Secretaria Especial de Direitos Humanos na realização da IV CNSM;
Reafirmamos e exigimos o cumprimento do compromisso assumido pelo Governo Federal pela realização da IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL. A realização da IV Conferência foi uma das principais reivindicações feita pelos 2.500 usuários durante a “Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial” realizada dia 30 de Setembro de 2009 em Brasília.
Outro aspecto relevante apontado pelos usuários durante a Marcha foi a defesa radical pela consolidação do Sistema Único de Saúde, conquista histórica do Movimento Sanitarista Brasileiro.

Propomos ainda que a IV Conferencia Nacional de Saúde Mental:


  •  Efetive a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e consolide o modelo de atenção à saúde mental na lógica dos serviços comunitários de base territorial;
  • Seja convocada intersetorialmente;
  • Seja convocada impreterivelmente na próxima plenária do Conselho Nacional de Saúde em 11 de Novembro de 2009, afim de garantir sua realização até junho de 2010.



POR UMA REFORMA PSIQUIÁTRICA ANTIMANICOMIAL

Olinda, 02 de novembro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Adolescentes são medicados ilegalmente

Um relatório do Conselho Federal de Psicologia mostrou que em pelo menos quatro estados do país medicamentos psicotrópicos são usados como forma de controle de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. Estão na lista o Paraná, Minas Gerais, Piauí e o Rio Grande do Sul. Agora, a Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced) está realizando um estudo aprofundado sobre a questão para o Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas. Os pesquisadores detectaram que no Rio Grande do Sul cerca de 80% dos internos são medicados e que tanto os diagnósticos quanto os medicamentos receitados são idênticos, o que comprovaria o uso abusivo das substâncias por parte das instituições.

O Conselho Federal de Psicologia fez visitas às unidades de cumprimento de medidas socioeducativas em 22 estados há três anos. Entre as principais irregularidades estavam o uso indevido de medicamentos. A Anced decidiu montar um grupo de trabalho para investigar o assunto com mais precisão, já que o relatório não aponta a frequência do uso dos medicamentos nem a quantidade de jovens submetidos a esses procedimentos. O estado piloto é o Rio Grande do Sul, onde informações preliminares fornecidas pelas instituições confirmam a medicalização excessiva. O estudo completo será apresentado em conjunto com outros casos de violações de direitos, como o da menina paraense que ficou presa em uma cela com vários homens.

Relatório aponta mais violações

O relatório do Conselho Federal de Psicologia aponta ainda outras graves violações de direitos humanos. Em quase 60% das unidades visitadas os jovens relataram espancamentos. Alguns tinham ainda hematomas e cortes no corpo. No Paraná não houve esse tipo de denúncia. Apesar disso, o estado aparece no documento como um dos que não incentiva a escolarização e a profissionalização dos adolescentes.

A inspeção constatou também superlotação, falta de condições adequadas de higiene e uma espécie de “solitária” para os mal comportados. Quase todas as unidades se assemelham a prisões. Em relação à saúde, são relatados casos em que os jovens ficam quase 10 dias sem tomar banho e sem trocar de roupas. O relatório faz uma série de recomendações aos governos estaduais e federal e pede que o Ministério Público aja com mais eficácia no combate a essas violações. (PC)

A Secretaria de Estado da Criança e da Juventude do Paraná refuta as informações do relatório. O relatório do Conselho de Psicologia foi elaborado a partir de uma visita que entidades da sociedade civil fizeram a dois locais no estado. O primeiro foi o Centro de Socioeducação (Cense) São Francisco e o segundo, o antigo Ciaadi, hoje chamado de Cense Curitiba. O relatório aponta casos de medicalização no Cense Curitiba. Mas não especifica quais seriam as substâncias, nem a frequência com que os medicamentos são usados, nem o número de jovens medicados. O coordenador de socioeducação da secretaria, Roberto Bassan, argumenta que todos os procedimentos realizados dentro das instituições têm a supervisão de médicos responsáveis. Depois da prescrição, um educador fica responsável por acompanhar os horários de tomada dos remédios.

Quando há indicação médica de que um jovem precisa de um tratamento específico, seja por problemas relacionados à saúde mental ou por uso de drogas, ele é encaminhado para a rede do Sistema Único de Saúde. Além disso, Bassan afirma que, em grande parte das unidades, também há médicos contratados pelo estado.

Apesar de o Paraná ser apontado no estudo como um dos locais onde ocorre o uso de medicamentos para controle dos jovens, a presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil seção Paraná, Márcia Caldas, afirma que o estado está avançando nessa área. Hoje, as unidades socioeducativas paranaenses estão entre as poucas no país de acordo com as novas regras do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que preveem, por exemplo, mudança na arquitetura e um número máximo de jovens por instituição.

“Concordamos que o uso da medicação seja feito, desde que recomendado por um médico. Há casos em que isso é necessário. Se ocorrer de forma indiscriminada, é considerado uma violação de direitos”, explica. “O Paraná é um estado de ponta quando se fala em medidas socioeducativas. Ainda há muito pela frente, mas já temos avanços”.

Método fere estatuto

Advogado especialista em Direitos Humanos e presidente do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, Carlos Nicodemos diz que há três categorias principais de uso da medicação de forma irregular. A primeira é quando os educadores usam os medicamentos por decisão própria. A segunda é quando a direção das unidades autoriza o uso das substâncias de forma generalizada, quando há uma grande movimentação ou agitação dos internos. E, por fim, quando médicos fazem laudos e receitam a medicação indiscriminadamente. Ele relata que no Rio Grande do Sul, por exemplo, ao se avaliar as fichas médicas dos garotos, percebe-se que os médicos dão exatamente o mesmo diagnóstico e o mesmo remédio para a maioria. “Como pode haver o mesmo problema com todos os jovens? É somente uma forma de controle”.

Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia e ex-presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Maria Luiza Moura Oliveira argumenta que esses procedimentos ferem o Estatuto da Criança e do Adolescente porque o atendimento aos jovens deveria ser individualizado. Isso faz parte do processo de socioeducação. Quando isso não ocorre, quem sai perdendo é a própria sociedade, porque se tira do adolescente a possibilidade de mudança. “Para qualquer adulto esses remédios são danosos. Os efeitos colaterais, tanto biológicos quanto emocionais, são muito grandes”. Ela lembra que em muitas unidades prisionais para adultos a contenção química também é usada.

O ideal nos casos em que os adolescentes têm problemas de saúde mental ou uso abusivo de drogas é que o atendimento ocorra na rede do Sistema Único de Saúde. Essa é a opinião da coordenadora do grupo de trabalho da Anced que investiga as denúncias no Rio Grande do Sul, a advogada Ana Celina Hamoy. “O Ministério da Saúde oferece uma série de alternativas, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps)”. Ela diz que os jovens podem ser encaminhados para esses espaços durante o dia, onde podem ter acesso a médicos especializados no assunto, e retornar para as unidades à noite. (PC)

Exemplo de São Paulo preocupa

Outra situação que preocupa os integrantes da Anced é a criação da Unidade Experimental de Saúde (UES), localizada em São Paulo. O local foi inaugurado há três anos pelo governo do estado com o objetivo de atender adolescentes e jovens com problemas relacionados à saúde mental. Todos os seis rapazes que vivem lá hoje são egressos da Fundação Casa (antiga Febem) e têm mais de 18 anos.

A discussão sobre a UES começou em função de Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha. Em 2003 ele assassinou e violentou a estudante Liana Friedenbach, de 16 anos, e participou do sequestro e da morte do namorado da garota, Felipe Caffé, de 19 anos. Na época, Champinha tinha a mesma idade de Liana e, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, poderia ficar privado de liberdade por no máximo três anos. Quando esse prazo estava chegando ao limite, o Ministério Público entrou com um recurso para que o jovem permanecesse internado até os 21 anos. Perto da data de saída, o Ministério Público entrou com um pedido de interdição civil para que Champinha não fosse posto em liberdade.

O que a Anced discute é que, com a Reforma Psiquiátrica, a internação compulsória deve ser feita somente em último caso. Hoje, o tratamento para pessoas com problemas de saúde mental deve ser feito na rede pública por meio dos Caps. Os pacientes têm atendimento com psiquiatras, psicólogos e outros especialistas. Somente nas crises ocorre a internação. Para integrantes da Associação, os jovens da UES estão em um limbo jurídico. “Quem está internado fica submetido a uma alta médica. E, no caso desses rapazes, quem decide é o Judiciário. Não podemos prever que alguém cometerá um novo crime. A ciência não faz este tipo de previsão”, diz Fernanda Lavarello, da Anced. (PC)
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Fonte: Gazeta do Povo

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Morte em ala psiquiátrica do Hospital Geral de Pirajussara

Na madrugada da última quarta-feira, 21 de outubro, o vigilante Aldo de Jesus Paixão (24 anos), que estava internado há 17 dias, foi encontrado morto na ala psiquiátrica do Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra, São Paulo. A causa da morte do vigilante, segundo informou o Instituto Médico-Legal (IML) à família, foi “asfixia mecânica com constrição de pescoço e esganadura”.


Maria da Glória de Jesus Paixão, mãe do paciente, disse não acreditar em acidente: “eu assino embaixo que não é acidente, isso foi um homicídio”. O caso, registrado no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, está sendo investigado pois a polícia local considera o ocorrido como “morte suspeita”. A família reivindica a completa investigação do caso.

Em nota, o Hospital Geral de Pirajussara informa que iniciou apuração interna para verificar as circunstâncias em que se deu a morte do paciente Aldo de Jesus Paixão.

Nota oficial

O Hospital Geral de Pirajussara informa que iniciou apuração interna para verificar as circunstâncias em que se deu a morte do paciente Aldo de Jesus Paixão.
Na madrugada desta quarta-feira, 21 de outubro, funcionários do hospital encontraram o paciente caído dentro da ala psiquiátrica, com marcas de sangue pelo corpo. Imediatamente, a equipe médica foi acionada e iniciou manobras de reanimação, mas não obteve êxito.
O hospital registrou Boletim de Ocorrência no 1º Distrito Policial de Taboão da Serra e aguarda a conclusão do inquérito policial sobre o caso, estando à inteira disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o caso.

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Mais detalhes podem ser conferidos em matéria do site G1, neste link:



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"Loucura"

No Profissão Repórter da última terça, o dia-a-dia de quem lida com a doença mental no Brasil.
Os repórteres Thiago Jock e Emílio Mansur percorreram os corredores do manicômio mais antigo do país, o Hospital São Pedro, em Porto Alegre, e registraram um momento dramático do tratamento psiquiátrico: a sessão de eletrochoque.
Júlia Bandeira e Thaís Itaqui foram para Brasília acompanhar uma manifestação pelo fim dos manicômios no país e conheceram os integrantes do grupo musical Trem Tantan, de Belo Horizonte, que transformam as próprias fantasias em música.
Caco Barcellos revelou histórias surpreendentes de moradores de rua de São Paulo afetados por transtornos mentais.

Confira o programa na íntegra clicando aqui

Marcha conquista IV Conferência de Saúde Mental e retoma a urgência do fim das torturas

Marcha conquista IV Conferência de Saúde Mental e retoma a urgência do fim das torturas 
   
Tendo reunido 2300 pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com música, dança, bonecos, cartazes e faixas defendendo as formas de tratamento que substituem o velho manicômio e permitem o convívio social aos portadores de transtorno mental, a Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial fez acontecer o que parecia improvável: pessoas chamadas loucas, inválidas, com histórias de internações, vieram a Brasília e foram recebidas pelo Planalto, em dez audiências em ministérios, na Câmara e no Senado.

De invisíveis, como bem apontou Gilberto Carvalho, chefe do gabinete pessoal do presidente da República que recebeu 35 manifestantes, os usuários da saúde mental conquistaram lugar de cidadãos. Foram ouvidos, o governo deliberou com eles.  Marcharam organizadamente, apresentaram pautas precisas, conhecedores que são da situação real das políticas públicas a eles destinadas – ou das que precisam ser criadas, como é o caso das relacionadas à subsistência, renda e economia solidária.

A vitória imediata da Marcha foi o compromisso com a realização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental ainda nesse governo, assumido por Gilberto Carvalho com anuência do presidente Lula. Carvalho mostrou-se sensível às denúncias de mortes e torturas em hospitais psiquiátricos. Eles ainda recebem metade da verba da saúde mental, proveniente do Sistema Único de Saúde, sem que recuperem os pacientes internados, como de fato fazem os serviços abertos como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), quando estão estruturados e em funcionamento.

Sobre a persistência de tortura e maus tratos, Carvalho se disse “assustado” com o que ouviu e assumiu a tarefa de colocar o tema para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, responsável pela implementação da Reforma Antimanicomial. Paulo Vannuchi, secretário especial de Direitos Humanos, ressaltou que a tortura se alimenta da impunidade e se comprometeu a estruturar o tratamento do tema na secretaria, em diálogo, sobretudo, com o Ministério da Saúde.

Com relatos vivos, a marcha conseguiu colocar na pauta do governo federal a necessidade da Reforma Psiquiátrica, instituída por lei em 2001 pela Lei 10.126. Dossiê apresentado pelo Instituto Damião Ximenes, do Ceará, sobre o município de Ipueiras, trouxe imagens de pacientes encarcerados em celas, sem acompanhamento médico, psicológico ou condições de higiene. A cidade tem um Caps que recebe visita de psiquiatra três vezes ao mês, sem, portanto, ter estrutura profissional para atender nem mesmo os pacientes em tratamento.

Na audiência com a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, os manifestantes argumentaram que, ao pedirem celeridade para a Reforma, não tratam do tempo que querem, mas do tempo necessário par evitar mortes nos hospitais psiquiátricos. A implementação da reforma seria acelerada com o pleno funcionamento dos Caps; com a solução da constante falta de verbas para as atividades na ponta; qualificação dos profissionais; e abertura de Caps III, que realizam atendimento 24 horas.

Os usuários, cujas organizações são agregadas pela Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial, não têm dúvidas da importância dos diálogos sobre a defesa da Lei 10.216/91, sobre a necessidade do fim das interdições judiciais ou do desenvolvimento das políticas de assistência, como o Programa de Volta para Casa, que tem por objetivo reintegrar socialmente usuários que passaram por longas internações.

A estes temas somam-se o fim dos manicômios judiciários e o acesso ao tratamento de saúde mental, nos moldes da Lei 10.216, para portadores de sofrimento que estejam respondendo a processos ou cumpram penas. Todos os pontos foram pautas das audiências com os ministérios da Justiça, do Trabalho, Cultura, Desenvolvimento Social, INSS, Conselhos Nacionais de Secretarias Municipais de Saúde e de Secretários de Saúde, que também receberam a marcha e se propuseram a caminhar no esforço de incorporar a realidade da saúde mental em suas atividades.

Terminadas as audiências, os usuários, agora marcados pela experiência da possibilidade de ação coletiva, seguem presentes, atentos, sobretudo visíveis. Neste  10 de outubro, quando os países celebram o Dia Mundial da Saúde Mental, esperamos que o momento marcante de tomada de voz pelos usuários, no Brasil, marque a retomada do andamento da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial.

Humberto Verona – Presidente do Conselho Federal de Psicologia
Nelma Melo – Coordenação da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[Vídeo] 20 anos de luta por uma sociedade sem manicômios

Bauru - SP 6, 7, 8 e 9 de dezembro/2007

Parte 1/3:


Parte 2/3:


Parte3/3:

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Livro sobre o caso Damião Ximenes

Damião Ximenes
Primeira condenação do Brasil na corte Interamericana de Direitos Humanos

O livro de Nadine Borges apresenta ao leitor o relato dramático do caso Damião Ximenes, um paciente portador de transtorno mental que foi imobilizado, espancado e morto em uma clínica psiquiátrica situada em Sobral/CE em 04 de outubro de 1999.

A partir desse caso, a autora descreve a denúncia pública apresentada por Irene Ximenes Lopes Miranda, irmã de Damião, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos - CIDH da Organização dos Estados Americanos – OEA e demonstra toda a trajetória do caso até a condenação do Brasil pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em 2006. O registro do patológico, a violência e o impacto da dor também são analisados visando a uma reflexão sobre o acesso à justiça e as possibilidades de denunciar as violações de direitos humanos internacionalmente.

O leitor aprenderá como se dá o acesso e quais os requisitos de admissibilidade para apresentar uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Trata-se de uma radiografia estrutural do sistema interamericano praticamente legendada por “instruções ao usuário”. A autora explica as fases e as estruturas internas dessas ferramentas jurídicas que garantem e efetivam o direito internacional dos direitos humanos. Todas essas reflexões são construídas a partir dos pontos de inserção da vítima, de seus familiares e de seus representantes (geralmente ONGs- organizações não governamentais).

Nadine Borges investiga, com um aporte adequado de conceitos sociológicos e jurídicos, os dispositivos sócio-políticos que transformaram o que seria mais uma tragédia pessoal em um caso exemplar, público de condenação do país em um tribunal internacional de direitos humanos.

Ao descrever esse caso, a autora apresenta o que são as normas de direitos humanos no contexto do sistema interamericano e auxilia a desvendar o “caminho das pedras”, percorrido por Irene, justamente por divulgar o que é e como funciona o sistema interamericano, ainda tão pouco utilizado e esclarecido entre advogados, principalmente entre os que defendem os movimentos sociais.

Sobre a autora
Nadine Borges é advogada, mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense – PPGSD / UFF. Realizou curso de extensão sobre o Sistema Interamericano e Universal de Proteção dos Direitos Humanos, organizado pela American University Washington College of Law (WCL-AU), Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA) e Internacional Service Human Rights (ISHR) em Washington/DC. Foi advogada da Justiça Global, organização não-governamental, sediada no Rio de Janeiro. Atualmente dedica-se à pesquisa sobre o acesso ao sistema interamericano de direitos humanos e supervisiona uma das clínicas do Núcleo de Prática Jurídica da FGV Direito Rio.

Fotos da Marcha!

Segue abaixo link para álbum de fotos da Marcha:

http://www2.pol.org.br/galerias/marcha_usuarios_saude_mental/


Abraços!

José Nery manifesta apoio à Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial



Em pronunciamento nesta quinta-feira (1º), o senador José Nery (PSOL-PA) manifestou apoio à Marcha dos Usuários pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, que reuniu em Brasília, nesta quarta-feira, usuários dos serviços de atenção à saúde mental, familiares e profissionais da área oriundos de vários estados brasileiros. O evento foi organizado pela Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (Renila), com o apoio do Conselho Federal de Psicologia.

De acordo com o senador, os manifestantes vieram exigir o cumprimento definitivo da Lei da Reforma Psiquiátrica (10.216/01), que concretizou no Brasil debates realizados em todo o mundo desde o final da década de 70 por uma alternativa ao hospital psiquiátrico.

Os manifestantes também destacaram, como informou o senador, a importância da existência no Sistema Único de Saúde (SUS) de uma estrutura que propicie ao portador de transtornos mentais as melhores condições de atendimento, com serviços substitutivos que potencializam a inclusão e a cidadania. O senador se disse favorável à tese de que os usuários são os mais aptos a indicar o modelo de assistência mais adequado ao tratamento de seus transtornos.

- É preocupante que a Reforma Psiquiátrica não se concretize porque velhos setores interessados em lucrar com internações e recursos condenáveis do ponto de vista dos direitos humanos e da medicina moderna ainda demonstrem força para limitar sua implantação e seus efeitos práticos - disse Nery.

Nery criticou a falta de investimentos na expansão e na melhoria da rede assistencial e o que disse considerar "falta de coragem para enterrar em definitivo a relação de compra e venda de serviços enganosos e práticas desumanas e danosas à saúde e à dignidade dos portadores de sofrimento mental". O senador enumerou como práticas desumanas o uso de eletrochoques, de psicofármacos e de psicocirurgias.


Abraços

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Debate sobre reforma antimanicomial brasileira ganhará nova Conferência

Confira a repercussão da Audiência com o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho:

Atendendo a uma histórica demanda dos movimentos defensores da reforma psiquiátrica antimanicomial, o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, anunciou ontem (quarta-feira, 30/09) que o governo pretende realizar a 4ª Conferência Nacional de Saúde Mental, ainda sem data e local definidos. Gilberto Carvalho representou o presidente Lula na audiência realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) com integrantes da Marcha dos Usuários a Brasília, que foi realizada ontem ao longo do dia na capital federal.
A Conferência Nacional de Saúde Mental vai debater temas trazidos pelos pelos integrantes da Marcha, como o estado da reforma antimanicomial brasileira, a necessidade da extensão da rede de Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) e dos programas de atendimento extra-hospitalar e alternativo, além de outros temas relevantes da questão da saúde mental no Brasil.
Além da realização da Conferência, outro tema considerado de extrema importância e urgência por Gilberto Carvalho é o combate às mortes de pacientes em internação psiquiátrica. Carvalho considerou que a questão “é urgente e não pode esperar”. Assista, abaixo, trechos da fala de Gilberto Carvalho na reunião e as considerações feitas por ele para o Blog do Planalto após a reunião:



A última conferência foi realizada há 9 anos, juntamente com a promulgação da lei 10.216, um marco legal e histórico na definição das diretrizes para a reforma psiquiátrica no País.
A Política Nacional de Saúde Mental se baseia nestas diretrizes e avançou bastante nos últimos anos. Desde 2002 vem sendo realizada uma redução gradual e planejada de leitos psiquiátricos no Brasil, condicionada à existência de recursos assistenciais substitutivos em cada território. Em 2002 havia 51.393 leitos no Brasil. Atualmente, este número diminuiu para 35.426. Além disso foram fechados 43 hospitais psiquiátricos, e vem se realizando uma mudança do perfil dos leitos psiquiátricos brasileiros, que são cada dia mais concentrados em hospitais de pequeno porte.
Além disso, o atual governo vem realizando diversos avanços, como o Programa De Volta Para Casa, que contribui com a reinserção social dos pacientes de longa internação, e hoje beneficia 3.416 pessoas. Nos últimos 6 anos, a rede de serviços residenciais terapêuticos, casas localizadas em espaços urbanos constituídas para atender as necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais cresceu de 141 para 543, e hoje atende 2.916 pessoas.
A rede de CAPS cresceu de 500 em 2003 para 1394 em 2009, e foram criados CAPS específicos para atendimento infanto-juvenil e de pessoas com problemas com álcool e drogas. Por fim, importantes parcerias vem sendo estabelecidas entre os ministérios da Saúde, do Trabalho e Emprego e da Cultura, com programas de reinserção social pelo trabalho no contexto da economia solidária e o estímulo à produção artística de pacientes psiquiátricos, incluindo premiações e até a criação de Pontos de Cultura nos CAPS.
Ao final da reunião, e a pedido de Lula (após conversa telefônica), Gilberto Carvalho levou os representantes da Marcha para visitar o gabinete pessoal do presidente. O Blog do Planalto também estava lá para acompanhar a visita. Veja as imagens:




Fonte: Blog do Planalto

Notícias de Anderson Luiz Tambosi

Comunicamos que Anderson Luiz Tambosi, 32, já está em casa. Anderson chegou ao Guará (cidade satélite de Brasília) no sábado a noite e pediu auxílio em um hospital para entrar em contato com sua técnica Ana Lúcia, de Santa Catarina. Após o contato, a equipe do hospital e uma delegação de Brasília hospedaram  Anderson enquanto seu pai veio para Brasília para voltarem juntos. Anderson está bem e em casa. Agradecemos a solidariedade e ajuda de todos nesse tempo.
 
Abraços

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PROCURAM-SE NOTÍCIAS -

Estamos aguardando notícias de ANDERSON LUIZ TAMBOSI, 32 ANOS DE IDADE, RESIDE EM JOINVILLE–SC, FOI VISTO PELA ULTIMA VEZ EM BRASÍLIA, NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES NA DATA DE 30/09/2009 ÀS 17h30min HORAS.

O Retrato foi divulgado para todas as delegações.Pensaram a possibilidade de ter entrado em outro ônibus.A Família informa que manifestou vontade de sair de Florianópolis.





CONTATOS:SIDNEI VICENTE 61 99019151 61 33198008 Superior Tribunal de Justiça

JAIRA RODRIGUES 48 99870685,

SHIRLEI VICENTE 47 88359176 e

NELMA MELO 81 99640903



Obrigada

Coordenação da Marcha

Audiências

Conheça aqui as pautas apresentadas pelos usuários da saúde mental em cada uma das audiências realizadas dia 30, durante a Marcha

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fotos da Marcha

Brasília ouviu a voz dos usuários em audiências e Marcha:













terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Local para banho

As caravanas que chegarem no dia da Marcha e não ficarão hospedadas em Brasília mas solicitaram um local para banho, poderão dirigir-se ao Centro de Formação Vicente Cañas.
Localização e contato:
Rua Uberlândia, Quadra 11 Lote 21 - Chácaras Marajoara A - Jardim Ingá - Luziânia/GO
Telefone: (61) 36151427

Mapa:




Abraços

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Como a TV aborda o problema de distúrbios mentais?

O programa Ver TV, da TV Câmara, exibiu no dia 17 de setembro um programa sobre a abordagem da mídia na questão da internação em manicômios. O programa contou com Márcia Henning, psicóloga, terapeuta e coordenadora do jornal Matraca do Instituto Ananke - Centro de Atenção à Saúde Mental de Brasília; Alexandre Hampel, psiquiatra da rede de saúde mental de Belo Horizonte; e Renata Mariz, jornalista, repórter do jornal Correio Braziliense e autora da série de reportagens "Cidadania e loucura".

Para assistir o programa, clique aqui.

Abraços

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Audiência Pública

Olá. Foi confirmada Audiência Pública na Câmara dos Deputados no dia da Marcha. A audiência começará às 14h30 e contará com a presença de usuários, apoiadores, estudiosos e deputados.
Mais informações em breve,

abraços!

Sugestões de hospedagem

A organização da Marcha tem recebido perguntas sobre hospedagens para quem vem de outra cidade ou estado por conta própria. Confira algumas alternativas mais acessíveis para hospedagem:

Hotel Vila Planalto - R$ 50,00 80,00 e triplo 105,00
Av. Rabelo 17 Vila Planalto - falar com Eva
Vila Planalto Brasília -DF
Tarifa: Individual R$ 50,00 Duplo 80,00 e triplo 105,00
Telefone: (61) 3306-2771


Pousada Esplanada - R$ 60,00 e 100,00
Av. Rabelo n. 07 Vila Planalto - falar com Regina
Vila Planalto Brasilia -DF
Tarifa: Individual R$ 60,00 e Casal R$ 100,00
Telefone: (61) 3306-3321

 
Abraços

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Localização da Marcha

Confira onde será a concentração e por onde caminharemos na Marcha:







terça-feira, 22 de setembro de 2009

Programação da Marcha

Olá. Confira abaixo a programação da Marcha:

Manhã

9h – Concentração no gramado em frente ao Museu Nacional da República (primeiro quadrante da Esplanada)

10h – Atividades culturais, pronunciamentos e falas das delegações. Reunião na tenda com representantes das delegações para preparar articulações e contatos.


Atividades culturais:


  • Das Doidas (SP)
  • Peças teatrais
  • Varal cultural
  • Vídeo da Marcha pela TV Sã
  • Capoterapia: Bonecão
  • Coral do ISM
  • Sarau de Poesias e Canto
  • Roda de Terapia Comunitária
  • Teatro Espontâneo
  • Painel construído no coletivo dos participantes da Marcha




Tarde

12h30 – Almoço no local da concentração

13h - Shows com Airton Meireles e Asussam (MG), Devotos de São Doidão (MG), Trem Tan-Tan (MG), Harmonia Enlouquece (RJ)

14h – Saída da Marcha em direção à Praça dos Três Poderes


Tenda Cultural – Exposição de fotografias dos 22 anos de luta antimanicomial, imagens do Prêmio Bispo do Rosário (CRP06 – São Paulo), cartazes da luta antimanicomial, fotos das blitz realizadas em manicômios. Exposição de produções e venda de dois livros. Exposição de produtos de 30 projetos de trabalho ligados à Rede de Saúde Mental e Economia Solidária (artesanato, camisetas, marchetaria, bolsas, colares etc)

Alimentação – Ao longo do dia, os usuários receberão água e cinco refeições: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar que será entregue na saída dos ônibus.

Hospedagem para caravanas

Olá, segue abaixo o endereço de hospedagem para as caravanas que já estão confirmadas para a Marcha:

1. Centro de Treinamento Educacional da CNTI - BR 040 KM 9,5 - Posto Ypê Setor de Chácaras Marajoara, s/n - Fazenda Taveira. Luziânia - GO:
 
  • Betim - MG
  • Pedra Azul - MG
  • Montes Claros - MG
  • Brumadinho - MG
  • São João Del Rey - MG
  • Barbacena - MG
  • Ipatinga - MG
  • Diamantina – MG
  • Juiz de Fora – MG
  • Paulista - PE
  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina



2. CONTAG - SMPW Quadra 1 Conjunto 2 Lote 2  - Núcleo Bandeirante.
  • Bahia
  • Chã Grande - PE
  • Belém - PA
  • Amazonas
  • Ceará
  • Paudalho - PE
  • Recife
  • Paraíba


Para maiores informações, entrar em contato com a organização do seu estado.

Abraços

Núcleos

A organização solicita que todos os Núcleos entrem em contato conosco para discutir detalhes finais da organização para a Marcha. O contato pode ser feito pelo e-mail marchadosusuarios@gmail.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Boné da Marcha

A arte para os bonés da Marcha já está pronta, confira:





Para fazer o download da arte do boné, clique aqui.

Abraços

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Camisa da Marcha!

Olá! Está pronta a arte para as camisas da Marcha, confira:
                               Frente
                                 Verso
Para fazer download da arte aberta, clique aqui.
Abraços

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Banners para divulgação

Disponibilizamos banners em 3 tamanhos diferentes para divulgar ainda mais a Marcha e o blog, confira:



Para baixar o banner, clique sobre o tamanho desejado:


Abraços

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Moção de Apoio à Marcha no IX Congresso da FENAPSI

Moção de Apoio dos psicólogos e psicólogas reunidos no IX Congresso da Federação Nacional dos Psicólogos à Reforma Psiquiátrica Brasileira no âmbito do Sistema Único de Saúde e à Marcha dos Usuários de Saúde Mental.
 
O Sistema Único de Saúde tem enfrentado dificuldades importantes quanto à efetivação da Reforma Psiquiátrica. Interesses políticos e econômicos têm defendido a manutenção de hospitais psiquiátricos, a criação de ambulatórios de saúde mental, a criação de unidades experimentais de internação compulsória para jovens que já cumpriram medidas sócio-educativas.
 
O Brasil está efetivando a reforma psiquiátrica por meio do SUS, por meio da atenção básica, dos CAPS, Residência Terapêutica, atendimento nos hospitais gerais, saúde do trabalhador, previdência e Controle e Participação Social. Urge o fortalecimento da Saúde Mental no SUS. Urge o fortalecimento e aprofundamento da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Os trabalhadores e trabalhadores psicólogos reunidos no 9º Congresso da Federação Nacional dos Psicólogos manifestam apoio à Reforma Psiquiátrica Brasileira, pública, integral, universal, com recursos públicos e participação social e apóiam à Marcha dos Usuários da Saúde Mental a ser realizada em Brasília, no dia 30 de setembro de 2009. Ao final os participantes aprovaram apoio à realização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.

 
  • Nota enviada por leitor do blog 

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nota de apoio

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, manifestou-se a favor da Marcha em nota do Diário Oficial do município. Ressaltando a representação da cidade na Marcha, a nota refere-se a atividades culturais que acontecerão no dia 30, como exposições de artes produzidas por usuários dos Centros de Convivência da cidade. A nota também relata sobre a rede de assistência de saúde mental em Belo Horizonte, que oferece assistência 24 horas, com atendimento especializado para a média mensal de 200 usuários que procuram os serviços.
Para ler a nota na íntegra, clique aqui.

Abraços

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ônibus de Minas Gerais

Os mineiros estão a todo vapor se preparando para a Marcha e já confirmaram mais ônibus:
A coordenação estadual vai a Marcha com dois ônibus
Belo Horizonte - cinco ônibus
Montes Claros - dois ônibus
Vale do Jequitinhonha - um ônibus confirmado

Para maiores informações sobre transportes para a Marcha, envie email para marchadosusuarios@gmail.com

Abraços

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ônibus de SP para a Marcha

A Rede e Saúde Mental e ECOSOL, com o apoio do Conselho Regonal de Psicologia de São Paulo, está oferecendo um ônibus que sairá de SP (capital) para a Marcha. Para se inscrever envie email para saudeecosol@gmail.com com as seguintes informações:


Nome Completo:
RG:
Telefone de Contato:
Nome do Projeto/ Associação e/ou serviço:

Se o número de vagas for excedido, os seguintes critérios serão adotados para seleção dos passageiros:
  1. Preferencialmente usuários de saúde mental;

  2. Diversidade de regiões do Estado;

  3. Diversificação de Projetos, movimentos e/ou entidades


Para maiores informações:
Marilia Capponi – macapponi@yahoo.com.br
Patricia Garcia – patricia_garcia_br@yahoo.com.br

Abraços

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Cultura na Marcha

O grupo musical Trem Tan-Tan, formado por usuários do Centro de Convivência de Venda Nova, de Belo Horizonte, estará presente na Marcha. Formado por oito músicos teve sua origem quando Babilak Bah, educador social, poeta, músico e produtor musical ministrou uma oficina de percussão no Centro em 2001.

Com o decorrer do curso foi produzido um CD com 37 dos 70 participantes que frequentaram a oficina. O CD (que leva o mesmo nome do grupo) foi um passo fundamental para que oito integrantes despertassem interesse em organizar e dividir tarefas para continuar o trabalho que está ativo desde então.

O nome do grupo surgiu de uma conversa entre os músicos, quando um integrante disse que a turma era "um trem de doido". Logo após decidiram para o atual Trem Tan-Tan, fazendo referência direta ao trem que levava portadores de Belo Horizonte ao maior manicômio do estado, que ficava na cidade de Barbacena, no interior de Minas Gerais. O grupo, que tem suas raízes na música brasileira (especialmente no samba), já participou de shows com Tom Zé, Hermeto Pascoal, Lobão, Toni Garrido e Beth Carvalho. Em seu trabalho mais recente "Samba, loucura e feijoada", o Trem Tan-Tan aposta em sambas de autoria própria e de outros artistas.

Participe também das atividades culturais da Marcha, envie sua sugestão ou proposta para marchadosusuarios@gmail.com

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Propostas da Marcha


Para entender melhor toda a movimentação e articulação que está sendo preparada para o dia da Marcha, conheça melhor as propostas a seguir:
  • Defender o Sistema Único de Saúde (SUS) ressaltando o papel fundamental que o Sistema tem na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, que é oferecer estrutura adequada e melhores condições de atendimento para tratamento de portadores de sofrimento mental

  • Defender o cumprimento da Lei da Reforma Psiquiátrica (10.216/01)

  • Reivindicar a realização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental (9 anos após a III, realizada em 2001), que tem a importância de discutir passos fundamentais para o avanço da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, além de estabelecer novos marcos para profissionais da área e portadores de transtornos mentais, que estão cada dia mais atuantes socialmente.

  • Exigir a efetiva implantação do "Programa de Volta para Casa", criado pelo Ministério da Saúde em 2003 com o objetivo de reintegrar socialmente pessoas com transtornos mentais que passaram por longas internações. O programa dispõe também de um auxílio financeiro para o beneficiário ou seu representante legal.

Entenda mais a Lei 10.216

Sancionada em Abril de 2001, a Lei garante direitos e proteção de pessoas com transtorno mental:

  • Acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, incluindo tratamento em serviços comunitários de saúde mental;
  • Ser tratado com humanidade e respeito, visando sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
  • Ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração;
  • Receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento, com garantia de sigilo nas informações prestadas;
  • Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
  • Ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;


Sobre o tratamento de internação que segundo a Lei só pode ser indicado quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes:

  • Todo tratamento, permanentemente, visará a reinserção social do paciente em seu meio;
  • Oferecer assistência integral ao portador de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer e outros;
  • É vedada a internação de portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares e que não assegurem os direitos supracitados;

Abraços

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Moção de apoio a Reforma Psiquiátrica Brasileira

Entre os dias 03 e 07 de Agosto ocorreu o 10º Congresso Nacional da CUT. Reunindo mais de 2500 delegados.Trabalhadores de todo o Brasil, que apreciaram Moção de Apoio à Reforma Psiquiátrica no Brasil e à Marcha dos Usuários que será realizada em Brasília.
Vejam a moção:
Moção de Apoio à Reforma Psiquiátrica Brasileira no âmbito do Sistema Único de Saúde e à Marcha dos Usuários de Saúde Mental. A cada dia mais as doenças relativas à Saúde Mental tem acometido os usuários e trabalhadores brasileiros. O Brasil está efetivando a reforma psiquiátrica por meio do SUS, por meio da atenção básica, dos CAPS, Residência Terapêutica, atendimento nos hospitais gerais, saúde do trabalhador, previdência e Controle e Participação Social. Os trabalhadores e trabalhadores reunidos no 10º CONCUT manifestam apoio à Reforma Psiquiátrica Brasileira, pública, integral, universal, com recursos públicos e participação social e apóiam à Marcha dos Usuários da Saúde Mental a ser realizada em Brasília, no dia 30 de setembro de 2009.
  • Nota enviada por leitor do blog.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A mobilização para a marcha está intensa!

De Minas Gerais, virão para Brasilia usuários e técnicos dos municípios João Monlevade, Ouro Preto, Santa Luzia, Esmeraldas, Nova Lima, Itaúna e Ribeirão das Neves. O Governo de Minas Gerais disponibilizou dois ônibus para o transporte.

Os municípios de Betim, Brumadinho, Bonfim, Juiz de Fora e Belo Horizonte já estão preparados e irão com transporte próprio.

A Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM) fará reunião no dia 25 de agosto para levantar reivindicações com os usuários e irão definir três representantes para acompanhamento até a Marcha.

Os municípios de Uberlândia e Montes Claros foram mobilizados para participarem da Marcha em Brasília, e o município de Barbacena está tentando conseguir transporte para a Marcha.

Pedimos que representantes de outras cidades que já estiverem se articulando, participem do blog enviando comentários ou envie noticias para o e-mail da Marcha: marchadosusuarios@gmail.com

Abraços

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Notícias e demandas da Marcha

A equipe de Brasília vem trabalhando a todo vapor e a Marcha vem tomando forma, cores, cheiros e tudo mais. Alguns passos já foram dados em relação a infraestrutura, espaço para exposição de obras de arte e articulação política com possibilidade de ser realizada uma audiência pública no Senado.

Entre as demandas, solicitamos:
  • Endereço completo dos Núcleos, associações e outros locais estratégicos para divulgação
  • Comissões dos Estados para audiências: cada Estado deve enviar 3 representantes dos usuários para formação de Comissões
  • Programa Cultural: quais serão as atrações da marcha? O que será necessário para infraestrutura?
  • A Marcha terá que tamanho? Podemos totalizar para repassar para organizadores?
  • Registro e divulgação da organização da Marcha nos estados.

Para todas as demandas, entrar em contato no e-mail da Marcha: marchadosusuarios@gmail.com

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cartaz da Marcha

Boas notícias! O cartaz da Marcha dos Usuários a Brasília - por uma reforma Psiquiátrica Antimanicomial já está no ar. Contamos com a ajuda de todos para que divulguem em sites, blogs e mailings.
Abraços!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

ORGANIZAÇÃO DA MARCHA EM PERNAMBUCO

O Núcleo Libertando Subjetividades (PE) Convida para reunião de mobilização da MARCHA DOS USUÁRIOS À BRASÍLIA – POR UMA REFORMA PSIQUIÁTRICA ANTIMANICOMIAL. A reunião será TODA segunda feira, às 16hs, no Conselho Regional de Psicologia, localizado a Rua Afonso Pena, nº 475, Santo Amaro. Contamos com a presença de tod@s. Contatos: marchadosusuarios@gmail.com

MARCHA DOS USUÁRIOS À BRASÍLIA – POR UMA REFORMA PSIQUIÁTRICA ANTIMANICOMIAL.

REDE NACIONAL INTENÚCLEOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL

A Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial – RENILA, com apoio de diversas entidades, está organizando para o dia 30 de setembro de 2009, a Marcha dos Usuários a Brasília – Por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e conclama a todas as organizações, entidades e associações de usuários e familiares para se organizarem e Marchar rumo a Brasília.

Neste momento, forças contrárias à Reforma Psiquiátrica Brasileira, em movimento organizado, utilizam os meios de comunicação de massa, numa verdadeira campanha para frear e desacreditar o Sistema Único de Saúde (SUS) e nossas conquistas da Luta Antimanicomial.

Nesses meios de comunicação são ouvidas autoridades e profissionais "doutores na matéria". Casos mal sucedidos são pinçados e apresentados como regra, fragilizando o trabalho desenvolvido e influenciando negativamente a opinião pública, contra os avanços da Reforma Psiquiátrica.A voz do usuário nunca aparece. Suas entidades não são procuradas pelos jornalistas e suas opiniões não são consideradas.

Chega de covardia! Chega de manipulação da informação!

Os usuários dos Serviços de Saúde Mental, que durante anos foram vítimas do abandono e da violência das internações psiquiátricas em hospitais asilares ou modernizados, exigem que suas opiniões sejam levadas em consideração.

São eles que podem dizer o que querem. São eles, os que hoje freqüentam os Serviços Substitutivos e que tem sua cidadania e inclusão social potencializada, é que podem dizer que a Reforma Psiquiátrica Brasileira se constitui num patrimônio técnico, ético e político, do qual não estão dispostos a abrir mão. São eles, os usuários e familiares da Luta Antimanicomial, a prova viva de que os loucos podem viver em sociedade e que podem ser tratados em liberdade e com cidadania.

Exigimos que a voz do usuário seja ouvida! Por isso, a RENILA convida para juntos chegarmos em Marcha rumo à Brasília, partindo de todo o Brasil, onde durante todo o dia participaremos de atividades político-culturais e mostraremos nossa Força. A Marcha é um espaço de visibilidade e expressão política dos usuários de Saúde Mental e suas organizações junto ao Governo Federal e a sociedade, com a finalidade de:
  • Defender o SUS;
  • Defender a Lei 10.216/01;
  • Reivindicar a realização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental;
  • Reivindicar a Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, evidenciando o protagonismo dos usuários e fortalecer a Organização Política dos Usuários;
  • Exigir a efetiva implantação do Programa De Volta Para Casa;
Vamos organizar caravanas para que os verdadeiros protagonistas possam apresentar –de corpo presente- em Brasília, suas vozes e reivindicações, levando ao Presidente Lula e demais autoridades legislativas e judiciárias a disposição de luta em defesa de seus direitos.

Se você quer ser ouvido e lutar por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial, organize sua caravana!
Ajude a construir essa Marcha! Informações pelos e-mails: marchadosusuarios@gmail.com ou "Deusdet: deusdetm@gmail.com "Vera Lúcia": vlmento@yahoo.com.br

Associação Chico Inácio (AM)
Associação. dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de João Monlevade (MG)
Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (MG)
Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental do Estado de Goiás (GO)
Associação Verde Esperança (MG)
Associação Loucos por Você (MG)
Fórum Cearense da Luta Antimanicomial (CE)
Fórum Gaúcho de Saúde Mental (RS)
Fórum Goiano de Saúde Mental (GO)
Fórum Mineiro de Saúde Mental (MG)
Instituto Damião Ximenes (CE)
Movimento dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental da Bahia (BA)
Movimento Pró-Saúde Mental do Distrito Federal (DF)
Núcleo Antimanicomial do Pará (PA)
Núcleo da Luta Antimanicomial da Paraíba (PB)
Núcleo de Estudos pela Superação do Manicômio (BA)
Núcleo Estadual de Saúde Mental (AL)
Núcleo Estadual do Movimento da Luta Antimanicomial (RN)
Núcleo Libertando Subjetividades (PE)
Núcleo Por Uma Sociedade Sem Manicômios (SP)